Nossa gramática.



Cartas no olhar.
Palavras em cada brilho de íris.
Sorrisos? São frases inteiras. E os seus gestos são textos.
No seu beijo eu leio romances clássicos.

Nada mais resta senão a ortografia e a nossa gramática sinuosa.
Complexa sintaxe de um amor que não pode ancorar.
Escrevo seu nome em cada abraço.
Sei que o sol nascerá nessa primavera sobre o nosso contato entregue e sincero.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aquele "Q" de quero mais.

Se você não tem tempo de fazer o que ama, o que você está fazendo?

Droga Esplendíssima