Estrada, longíqua estrada.


Estrada, longíqua estrada. Para onde tu vais posso ir? Tens fim? O que há na saída de suas faixas?
Esse deserto ao seu redor, eu anseio. A sensação da liberdade, dos descompromissos. 
Me traga esse horizonte todos os dias! Como se eu dormisse dentro de um carro e acordasse com o Sol no pára-brisa, ali tão perto e tão longe no meu horizonte.
Estrada, longíqua estrada. Tu és tão solitária quanto eu. Poderíamos conviver no mesmo espaço?
Eu poderia pisar no seu concreto gasto?
Ainda que eu a busque, buscando nada, buscando tudo, buscando dentro de mim alguma pedra que lhe falte, promete-me que para sempre à frente me levarás? Sem nenhum semáforo ou pedágio? Sem nenhum abismo?


Por, Rayanne Nayara.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aquele "Q" de quero mais.

Se você não tem tempo de fazer o que ama, o que você está fazendo?

Droga Esplendíssima