Homônimo Antropófago de sentimentos.



Camisa xadrez, jeans surrado e cheiro cítrico. Com certeza havia um vestígio de Elvis em você. Ginga e sorriso Presleyano. Adentrou o corredor e você sabe que eu perdi o ar.  Tão cruel como a dor e tão entorpecente como a morfina.
Fanático por futebol e meio rockeiro. Eu aprecio música clássica e nem sei golear. A ligação era tão perfeita, mais perfeita que meu próprio reflexo. Ainda lembro daquele segundo dia de outubro e uma multidão inerte ao que nos ocorria.
Abraçou-me e eu gelei. Não esperava nenhuma aproximação pública. Sorrisos tortos e palpitar de sangue venífluo.
Eu te desejei como um viciado em drogas. Os dias se passaram e era urgente o seu toque, a sua excentricidade.
Querido que hipnotizou meu cérebro. Me transformando em uma tola acordada com grandes ilusões de perigo.
Eu te desejei como um viciado em drogas. Os dias se passaram e era urgente o seu toque a sua excentricidade.
Diga que se recorda daquele segundo dia de outubro com beijos ardentes.


Rayanne Nayara.

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