De um domingo novo...

Passei um domingo sozinha. Completamente só, de amigos, parentes ou qualquer outro humano. Fizeram-me companhia vultos de sonhos não vividos, guardados, ocultos, e ainda sonhados. Um grande tempo passei deitada a olhar o teto pensando em quais os próximos passos a dar, se devo dá-los ou apenas parar. Pisquei três vezes e forcei um sorriso. Daqueles que desaprendi a sorrir. E saiu algo torto, cômico ainda que sombrio. No entanto esse esboço de ação moveu um pouquinho da esperança que restou dentro de mim, a mudar de novo. Impulsionar de novo alguns gestos de remo contrário. Afinal, lutando ou estando na inércia viver continua sendo doloroso. Então que se viva essa dor, pelo menos com dignidade.

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